Manufatura Fashion

Um programa sobre a moda 100% brasileira que propõe um enfrentamento das questões ambientais e sociais suscitadas pela indústria de moda convencional. São designers, estilistas e empreendedores que procuram uma relação mais saudável com o meio ambiente e procuram dar visibilidade, remuneração e condições de trabalho justas e adequadas a todos dentro da cadeia produtiva, que valorizam o saber local e artesanal. E ainda educam o consumidor e pautam o debate do consumo e de uma moda comprometida e engajada, apontando novos caminhos. Exibida no Canal Fashion TV.

Episódio 1: O Artesanal na Moda
Parcerias com comunidades e associações de artesãos, capacitação de trabalhadores à margem da sociedade, e um olhar mais horizontal, sem o culto do “estilista” é o que marca os personagens do primeiro episódio.
Começamos com a primeira personagem, a marca Senhorita Galante, capitaneada pela artista Anne Galante, que produz peças de tricô e crochê dentro de uma lógica de produção e consumo mais consciente.
Já no Rio Grande do Sul, a Aurora Moda Gentil da estilista Erica Arrué faz resgate de técnicas manuais e artesanais, como técnicas de fiação, tricô, crochê, tear, feltragem e bordado. Tudo produzido de forma afetiva, com mulheres locais, onde aplicam um saber que lhes foi transmitido por gerações, deixando sua marca naquilo que fazem.

Episódio 2: Upcycling
Nesse episódio iremos abordar o Upcycling, que é o reaproveitamento de materiais já existentes que não tem mais uso ou valor que será transformado em algo novo.
Agustina Comas, uruguaia que vive em São Paulo, fundou a Comas. A marca é focada em upcycling de camisas descartadas da indústria por apresentarem pequenos defeitos. Do defeito, ela faz efeito.
A segunda personagem, Gabriela Mazepa está há mais de 10 anos fazendo, pensando e divulgando novas maneiras de criar moda. Responsável pela marca Re-Roupa, Gabi é hoje um dos principais nomes quando o assunto é uma moda mais ética, consciente e responsável.
Tanto Agustina quanto Gabi são defensoras de uma produção de moda mais responsável, que reaproveita resíduos e reinventa as roupas, diminuindo a produção de lixo têxtil. Ao consumidor, fica a reflexão: como o consumo de moda pode se tornar mais responsável? Você usa tudo aquilo que compra? E comprar tudo aquilo que usa?

Episódio 3: Calçados Veganos
Nesse episódio destacaremos duas iniciativas totalmente livres de matéria prima de origem animal. O primeiro personagem está em São Paulo. Fundada em 2001, King55 marca jovem de streetwear, pioneira no segmento, foi idealizada pelo estilista Amauri Caliman. Ele conta o processo da marca, que propõe uma moda urbana, com foco no consumidor jovem.
Em parceria com o jovem empresário Gabriel da Silva proprietário da Ahimsa, em Franca, interior de São Paulo, Amauri produz os calçados da King55. A Ahimsa foi eleita a primeira fábrica de calçados 100% vegana no mundo. O pioneirismo e a inventividade são características que aproximam a marca da King55.
No sul do país, a marca Urban Flowers, bastante conhecida em sapatos veganos, tem em seu DNA a busca por práticas sustentáveis e sem crueldade animal no coração de um grande Polo calçadista no Rio Grande do Sul.

Episódio 4 – Tingimento Natural
A água é uma das primeiras preocupações quando falamos em preservação do meio ambiente. E recurso muito usado nos tingimentos de roupas.
Apresentamos em São Paulo, a estilista Flávia Aranha. Sua marca, que leva seu nome, utiliza apenas tecidos naturais, e o processo de tingimento é todo com corantes naturais, como catuaba, casca de cebola, urucum, café e pau brasil.
Flávia é adepta do slowfashion, moda concebida em volume menor, e não se cansa de buscar novas técnicas que gerem consumo consciente.

Episódio 5: Novas Formas de Consumir Moda
O consumidor é sempre estimulado a comprar. Mas será que você usa tudo que compra? E mais ainda, será que é necessário comprar o que se quer usar?
O episódio fala sobre o compartilhamento de roupas, as trocas, as transações não monetárias e o reuso.
Rafaela Garcia, do projeto MagMov ajuda a repensar a maneira como consumimos moda, para se vestir melhor e comprar menos.
E em São Paulo, conhecemos a Roupateca, que funciona como um armário compartilhado, uma biblioteca de moda.
Mostramos como é fácil e sustentável ter um guarda-roupa renovado, sem comprar nada.

Episódio 6: Novas Cadeias de Produção
Nesse episódio vamos mostrar a cooperativa Justa Trama, liderado pela Nelsa Nespolo que junto com mulheres e homens agricultores, fiadores, tecedores, costureiras e artesão criou uma associação justa e sustentável. É gente que acredita no comércio justo e solidário e em relações de produção sem exploração.
A segunda iniciativa é o Instituto Alinha criada pela empreendedora social Dari Santos.
O projeto busca criar melhores condições para os trabalhadores informais da cadeia produtiva da moda.

Episódio 7: Acessórios
Gente pensando em acessórios com design atual, contemporâneo e despojado, utilizando sobras da indústria da moda, matéria prima natural, resíduos de outras indústrias e valorizando pequenos artesãos.
Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul temos a Design Côté, marca criada por Priscila Berselli. A inspiração vem da arquitetura, e a produção é artesanal e em pequena escala, o que garante produtos exclusivos. Incansável na busca de material para as peças, sem uso de produtos de origem animal e a partir de material de descarte.
No Rio de Janeiro, a marca Lokalwear, fundada pela designer Bruna Patkó trabalha com comunidades locais e aproveitando a mão de obra e a criatividade de artesãos.
Apresentamos o Projeto MAOS, no Maranhão. A Designer Camila Martins, idealizadora do projeto, mostra como a vida da comunidade foi impactada pelo projeto, tanto na valorização do trabalho manual, e na geração de renda para as comunidades, quanto no baixo impacto ambiental.

Episódio 8: Algodão Orgânico
A Natural Cotton Color surgiu em 1995, com a proposta de oferecer produtos desenvolvidos de algodão orgânico para a moda.
Em João Pessoa, a CEO da marca, Francisca Vieira explica o melhoramento genético do algodão, e como conseguiu o algodão colorido naturalmente. Conheceremos a cadeia produtiva da plantação do algodão colorido orgânico por pequenos produtores, tecelagens, artesãos, costureiras e estilistas. Um modelo de trabalho onde cada um é respeitado, ouvido e remunerado de forma justa.